quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Auto suficiente?


Foi consumado o ato entre a Primeira e o Furta!!!
A primeira tem dúvidas se casa ou se abre um Sex Shop e faz outras mulheres tão felizes quanto ela.

Chegou em casa cansadíssima após uma estressante reunião com as meninas para pontuarem quais seriam os pontos necessários e os desnecessários para serem inseridos no trabalho. Pelo menos, essa era a intenção inicial da reunião. Três mulheres cheias de angústias, sonhos, tesão e curiosidades quando se juntam, não teve jeito, os pontos relevantes e irrelevantes, tornou-se mero detalhe.
Desabafos e mais desabafos e a reunião acabou sendo triplamente estressante.
Primeira saiu de lá cheia de reflexões.
No caminho para a casa chorou. Por não saber o que pensar. Por se sentir sozinha e incompreendida.

Chegou em casa e olhou sua imagem no espelho.
Imagem triste, desiludida.
Lembrou-se de sua mais nova aquisição - e esperança - e para garantir, passou a chave na porta. Já era tarde da noite, mas era bom garantir.
Motivada pela curiosidade, apagou a luz, ligou o ventilador e para que a brincadeira ficasse mais interessante, abriu sua gaveta secreta e em baixo de seus lenços e exarpes, alcançou o seu, até então, único objeto de luxúria: um filme pornô.

Deitou-se na cama e ficou apenas de camisola, tirando sua calcinha.
Levou seu dedo indicador na boca para umedecê-lo e começou a se tocar, afinal, não tinha óleo ou gel para facilitar o processo, como havia sugerido a vendedora sem vergonha.
Em questão de segundos, sentiu-se umedecer naturalmente.
Pegou o Furtacor e ligou sua função vibratória, não no modo mais intenso nem no mais sutil.
Ao mesmo tempo em que seu dedo passeava entre seus lábios, o Furta era passado em sua umidade, o que a fazia molhar mais e mais.
Aos poucos foi o introduzindo em si e era uma sensação diferente.
Nem melhor e nem pior do que ser penetrada por um homem. Apenas diferente.
Paus não vibram com tanta intensidade, alguns pulsam de tesão, mas diferentemente do Furta.

Empenhada em ter uma opinião formada sobre o assunto, ela começou um movimento de entra e sai com uma das mãos enquanto a outra acariciava-lhe o clitoris.

Em tempo recorde, sentiu seu corpo estremecer e um gemido foi calado pelo barulho de um caminhão que passava na rua. Ainda bem.
Retirou o Furta de dentro de si e o colocou na boca para sentir seu gosto.
Desligou, higienizou e guardou seu novo brinquedo em um lugar seguro.
Virou de lado e dormiu.
E pela primeira vez, sentiu falta do aconchego de um corpo igualmente extasiado e relaxado junto ao seu.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sensacional, fiquei até excitado...